UFRJ participa do I Internacionaliza IFF em Cabo Frio

Texto de Guilherme Antunes

No período de 24/03 a 28/03, o Instituto Federal Fluminense sediou, no campus Cabo Frio, o evento internacional “I Internacionaliza IFF: Campamentos de Liderazgo para la Educación Internacional Inclusiva”. O A SGRI/UFRJ esteve representada pela diretora da divisão de mobilidade internacional, Izabel Souza, e pelo analista de relações internacionais, Guilherme Ramos, que apresentou um trabalho no painel de boas práticas de internacionalização, intitulado “Semanas de Internacionalização da UFRJ”: uma análise das potencialidades inclusivas da internacionalização da extensão”. A servidora Rosa Porch, lotada no Gabinete do Reitor, também participou do evento.

Para além do intercâmbio de aprendizados e experiências no campo da internacionalização da educação superior, o evento favoreceu também a constituição de uma rede de networking, estimulando a aproximação dentre universidades brasileiras e latino-americanas com o intuito de estabelecimento de parcerias bilaterais. Ademais, durante o evento foi promovido um encontro da Rede de assessorias internacionais das IES do Rio de Janeiro – REARI, que contou com a participação do professor Papa Ndiaye, Superintendente Geral de Relações Internacionais da UFRJ. A reunião prestou-se ao planejamento de atividades referentes à realização de dois eventos internacionais a ocorrerem em junho de 2025, quais sejam, o encontro da Liga Brasil, Rússia e Bielorrúsia e o fórum de reitores dos BRICS.

Eventos como o I Internacionaliza IFF apresentam-se como excelentes oportunidades de capacitação de servidores, os quais regressam a seus postos de trabalho dotados de um conhecimento arejado e altamente especializado sobre perspectivas para a internacionalização. E, acima de tudo, ampliam suas redes de contato e amplificam suas visões de mundo. Decerto, trata-se de uma experiência única para compartilhamento de saberes e interlocução com universidades de diferentes países, a qual forma e transforma os participantes.

Representantes de universidade alemã visitam a UFRJ para negociar novo acordo

Representantes da Universidade Duisburg-Essen, da Alemanha, visitaram a UFRJ na última quinta-feira (13) para um encontro com a Vice-Reitora, professora Cassia Turci, e o Coordenador Geral de Relações Internacionais, professor Adolfo Tanzi. O objetivo da reunião foi discutir a formalização de um novo acordo entre as duas instituições.

Com o término da vigência do acordo anterior, uma delegação de cinco representantes da universidade alemã veio à UFRJ para fortalecer o vínculo entre as instituições e estabelecer uma nova cooperação. O novo acordo prevê, entre outros pontos, o intercâmbio estudantil, sobretudo na área de medicina.

A proposta está em análise pela equipe técnica da Divisão de Acordos Acadêmicos Internacionais da SGRI, e deverá entrar em vigência em breve.

Estudantes internacionais são recebidos na UFRJ em Welcome Day

Presença de alunos estrangeiros amplia a diversidade e enriquece ambiente acadêmico da instituição

“Bienvenue à tous” deveria ser a forma padrão para receber os alunos de universidades estrangeiras conveniadas à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no primeiro semestre de 2025, tamanha a quantidade de estudantes franceses que optaram por ampliar a formação no Brasil. Eles se destacaram na cerimônia do Welcome Day, organizada pela Superintendência-Geral de Relações Internacionais (SGRI), na manhã de sexta-feira (14/3), no auditório da Inovateca, Cidade Universitária.

Além de alunos advindos da França, também havia estudantes da Alemanha, Argentina, Áustria, Coréia do Sul, Dinamarca, Equador, Espanha, Holanda, México, Portugal, Noruega e Suíça. Ao todo são 60 discentes de graduação e pós-graduação inscritos em programas de intercâmbio na UFRJ. Coube à vice-reitora, Cassia Turci, dar as boas-vindas, em bom português, em nome de toda a comunidade universitária. O evento também contou com a participação de professores e coordenadores de graduação dos diversos centros acadêmicos.

Cássia Turci lembrou a excelência do corpo social da Universidade, que a capacita a superar as adversidades e a tornando a maior instituição federal de ensino superior do Brasil com 55 mil estudantes inscritos em 175 cursos de graduação e 15 mil, nos 134 cursos de pós. “A presença de vocês é importante para nós, não apenas pela parte acadêmica, mas pela convivência de brasileiros com outras culturas, que faz com que todos cresçam e aprendam a ser mais tolerantes, empáticos e compassivos com os povos do mundo inteiro. As diferentes culturas quando se unem ajudam a melhorar o planeta. Aproveitem o que o Brasil tem de melhor e nos ajudem a mudar o que não é tão bom assim”, disse a vice-reitora.

O professor Wilson Vieira, do Instituto de Economia, demonstrou que todos os novos alunos receberão acolhimento não apenas em atividades acadêmicas, mas também em atividades que demonstram as belezas do Rio de Janeiro e do Brasil. “Estão todos convidados a realizar comigo trilhas pelo Parque Nacional da Tijuca para conhecer as cachoeiras, a flora e a fauna do lugar que encanta os nossos visitantes”, disse ele.

Para professor Wilson Vieira, do Instituto de Economia, integração social é tão importante quanto a acadêmica | Foto: Sidney Coutinho (SGCOM/UFRJ)

O superintendente-geral de Relações Internacionais da Universidade, Papa Matar Ndiaye, professor da Escola de Química, demostrou entusiasmo e estimulou a participação dos novos alunos, em qualquer idioma, na babel que se formou no auditório, quando chegou a vez de cada um deles se apresentar aos colegas.

Após a parte formal do evento, que contou com o apoio da Interpoli (ligada a Escola Politécnica), os estudantes foram convidados para um brunch, no qual também contribuíram com um pouco das iguarias dos seus países de origem. De chocolate suíço a queijos e embutidos franceses, os quitutes europeus estavam dispostos na mesa para degustação, além de sucos de frutas brasileiras. O estudante argentino Pablo, que vem de uma família de agricultores, estava encantado com os sabores e quis saber um pouco mais sobre as frutas, questionando os servidores que faziam a recepção dos estudantes.

Professor Papa Ndiaye, Superintendente Geral de Relações Internacionais. | Foto de Foto: Sidney Coutinho (SGCOM/UFRJ)

A socialização, entretanto, não se resumiu apenas aos comes e bebes da manhã. Hoje à noite, todos estão convidados para conhecer melhor a boemia carioca e os bares da Lapa, programa que muitos demonstraram não querer perder por nada.

Novos estudantes de intercâmbio com equipe SGRI, coordendores de RI e o INTERPOLI.

UFRJ participa da Digital Week, promovida pela Université Côte d’Azur

Guilherme Antunes, Analista de Relações Internacionais da UFRJ

De 17/06 a 21/06/2024, os servidores da Superintendência Geral de Relações Internacionais (SGRI), Guilherme Ramos e Jéssica Costa, representaram a UFRJ no evento intitulado “Digital Week”, promovido pela Université Côte d’Azur.

Em um formato de semana de capacitação, o evento reuniu servidores de universidades de diferentes países do mundo, e teve como objetivo discutir os múltiplos aspectos referentes à transformação digital no contexto das Instituições de Ensino Superior (IES). 

Jessica Costa, assistente de gestão internacional da SGRI/UFRJ

Além de funcionar como evento de capacitação, a Digital Week também cumpriu à função de estabelecimento de redes de contato, com o intuito de fomentar a cooperação entre as universidades representadas. Nesse sentido, os servidores também tiveram agendas bilaterais para discutir possibilidades de colaboração internacional e representaram a UFRJ em um estande dedicado à apresentação das universidades.

Tratou-se de uma oportunidade de projeção internacional da imagem da UFRJ, de estabelecimento de novas parcerias internacionais e de capacitação em uma temática tão importante para os debates atuais em torno da gestão da universidade diante de um cenário cada vez mais tecnológico e digital. Como expressão de um compromisso de irradiação do conhecimento adquirido, os servidores pretendem ministrar futuramente um workshop na UFRJ, a fim de potencializar os efeitos desta capacitação internacional, em data ainda a ser definida.

XXXIII Encontro da AULP – Participação da UFRJ – Dois novos acordos

Professor Papa Matar, Superintendente geral de relações internacionais da UFRJ

Encerrou-se na última quarta-feira, 26, a edição XXXIII do Encontro anual da AULP, a Associação de Universidades de Língua Portuguesa, que congrega universidades do Brasil, de Portugal, de países africanos que tenham a língua oficial portuguesa como língua oficial, de Timor-Leste e de Macau. A UFRJ sediou a edição deste ano e utilizou as dependências da COPPETEC.

Os quase 170 participantes, representes das instituições associadas, tiveram a oportunidades de discutir o tema “migrações, desigualdades e desenvolvimento sustentável.”

Da agenda de trabalho da AULP, além das reuniões deliberativas, foi cumprida a eleição do reitor da Universidade de Cabo Verde, o professor  José Arlindo Barreto, como novo presidente da Associação, e também a concessão do prêmio Fernão Mendes Pinto, o qual premia trabalhos acadêmicos que contribuam para o fortalecimento da língua portuguesa.

Participação da UFRJ

Reitor, professor Roberto Medronho, na apresentação do projeto Convivium do Instituto de Nutrição

A UFRJ além de instituição sede, também participou ativamente na organização do evento por meio da equipe da COPPETEC, da equipe SGRI e de vários técnicos e docentes vindos de diversas unidades.

Dentre as participações, pode-se destacar o relançamento da obra Brasil e África: Outro Horizonte, de José Honório Rodrigues, que foi apresentado pela professora Monica Lima e Souza, do Instituto de História da UFRJ.

Também abrilhantaram a participação da UFRJ o projeto Convivium do Instituto de Nutrição, o Quinteto Experimental de Sopros e Projeto Violões da UFRJ, ambos da Escola de Música.

Quinteto Experimental de Sopros da UFRJ

Novos acordos:

Dois novos acordos acadêmicos internacionais foram assinados pela ocasião do evento: com a Universidade de Macau e da Universidade Zambeze.

Estudantes da UFRJ nos preparativos do G20

Professor Papa Matar, Superintendente Geral de Relações Internacionais da UFRJ junto à equipe de oficiais de ligação em evento na Casa FIRJAN.

A equipe do Ministério da Educação realizou reuniões nos dias 5 e 6 junho com as equipes de oficiais de ligação, a quais prestarão auxílio às delegações estrangeiras que chegarão no mês de julho paras as reuniões preparatórias do G20.

No próximo mês de outubro, o Rio de Janeiro sediará as reuniões do grupo de trabalho referente à pauta de educação no âmbito do G20. A UFRJ e a UNB são universidades parceiras do MEC, as quais selecionaram dentre seus corpos discentes aqueles que participarão prestando apoio às delegações que chegarão para a etapa de preparação dos encontros que ocorrerá no mês de julho.

No dia 5 de junho, a equipe internacional da UFRJ e os discentes selecionados da Universidade se reuniram com a equipe do MEC para concerem os espaços do Museu de Arte do Rio, o qual sediará a cerimônia de boas vindas às delegações no dia 7 de julho.

Já no dia 6 houve a apresentação da Casa FIRJAN, em Botafogo, onde ocorrerão as reuniões dos dias 8 e 9 de julho. Na ocasião, o que exercerão a função de oficiais de ligação puderam conhecer melhor suas atribuições e atividades que executarão durante a etapa dos preparativos do G20, quando os representantes das autoridades estrangeiras chegarão ao Rio, no mês de julho.

Contra o crime organizado

Matéria de Sidney Coutinho (SGCOM ) – Link para conteúdo original no rodapé.

O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Roberto Medronho, assinou, na última terça-feira (30/4), um acordo de cooperação para formar profissionais especializados em combater o crime organizado, em atividades como lavagem de dinheiro e corrupção de agentes públicos com o Centro Internacional de Educação e Métodos de Monitoramento Financeiro da Federação da Rússia (ITMCFM), instituição criada pelo Serviço de Monitoramento Financeiro do governo de Vladmir Putin (Rosfimonitoring).

O coordenador do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ), o promotor de Justiça Fabio Corrêa, esteve reunido no dia anterior com o cônsul da Rússia, Alexandr Alexandrovich, e a diretora-geral de Projetos em Educação, Irina Shilina, para discussão de meios para troca de experiências, ferramentas a área de treinamento de equipes.

Até o fim de maio, a delegação da UFRJ que participou no ano passado das finais das Olimpíadas Internacionais de Segurança Financeira em Sochi, espera conhecer os finalistas entre competidores de 35 países. Há dois anos, 10 alunos da Universidade participaram do evento e o estudante Isaac Carvalho, do Instituto de Matemática, ficou entre os premiados. Em 2023, foi a vez da aluna de Relações Internacionais Sofia Vieira levar novamente a bandeira do Brasil ao pódio. Além disso, os alunos encontraram o presidente Vladimir Putin e o aluno da Faculdade Nacional de Direito Augusto Lemmertz teve a oportunidade de conversar com o Presidente da Rússia.

Entre os dias, 29 de abril e 1º de maio, um Seminário Internacional em Segurança Financeira, ocorrido no Centro de Tecnologia (CT), apresentou palestras, workshops, master classes, entre outras atividades, a possibilidade de contato com um conjunto de perspectivas, oportunidades e carreira, para jovens estudantes e pesquisadores. Para os estudantes, foi uma grande oportunidade de conhecer uma nova carreira profissional, que exige conhecimentos multidisciplinares para promoção de inovação em fiscalização, regulação e cooperação internacional.

Com o avanço da tecnologia de comunicação e meios de pagamento, incluindo a inserção das cryptomoedas no cenário mundial, as ações criminosas envolvendo lavagem de dinheiro, corrupção, financiamento de atos terroristas, golpes por mídias sociais, sistemas de pirâmides e falsas modalidades de investimentos, dificultaram a ação de monitoramento, rastreio e regulação destas atividades que ameaçam a segurança financeira. A formação de profissionais especializados cria um ambiente cooperativo e regulado, o que eleva aspectos da segurança nacional e favorece a condição de segurança financeira permitindo ampla interação e comércio, com garantias de regulação e capacidade de monitoramento.

Com a assinatura dos acordos, a UFRJ se torna a primeira universidade na América Latina a aderir ao International Network AML/CFT Institute, grupo composto por mais de 50 universidades na Rússia e países euroasiáticos dedicados ao combate a lavagem de dinheiro, corrupção e financiamento de terrorismo internacional.  A reunião contou também com a participação da vice reitora, Cassia Turcci, e do Cônsul da Rússia, Alexander Korolev.

Para o coordenador especial de Relações Internacionais com a Federação Russa da UFRJ, professor Fábio Krykhtine, a UFRJ vai se tornar mediadora da pesquisa e educação em segurança financeira no Brasil. “O Rio de Janeiro pode assumir papel relevante neste cenário através de cooperação entre os órgãos e redes internacionais de inteligência e segurança financeira”, destacou.

Conteúdo replicado de https://conexao.ufrj.br/2024/05/contra-o-crime-organizado/

Cerimônia de Assinatura de Acordo com a Associação deUniversidades Africanas (AAU)

O Magnífico Reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Professor Roberto de Andrade Medronho, e o Secretário Geral, da
Associação de Universidades Africanas, o Professor Olusola Bandele
Oyewole, têm a honra de convidar toda a comunidade UFRJ para a cerimônia de assinatura do Acordo de Cooperação com a AAU.

Data: 25 de abril de 2024 – quinta-feira;
Horário: 11 horas;
Local: Auditório Horta Barbosa (Bloco A do CT – Av. Athos da Silveira Ramos, 149 – Cidade Universitária

Servidor da UFRJ realiza mobilidade de staff em universidade argentina

Entre os dias 06 e 10 de novembro de 2023, o servidor Analista de Relações Internacionais, Guilherme Antunes, visitou a cidade de Junín, na Argentina, realizando um intercâmbio na Universidad Nacional del Noroeste de la Provincia de Buenos Aires (UNNOBA).

A experiência decorreu de aprovação em processo seletivo conduzido pela SGRI/UFRJ, direcionado a servidores atuantes na área de internacionalização ou comunicação da universidade, e foi co-financiada pela UFRJ, que custeou as passagens aéreas, e pela UNNOBA, que forneceu hospedagem e alimentação. Vale ressaltar que a chamada foi realizada por meio de Edital publicado e aberto a todos os servidores “que atuam diretamente na potencialização e consolidação do processo de internacionalização da UFRJ.”

A mobilidade de staff não-docente, também chamada de mobilidade de gestores, é uma importante iniciativa que tem adquirido maior proeminência nos últimos tempos. Se o intercâmbio acadêmico propriamente dito, seja para estudantes, docentes ou pesquisadores, é mais disseminado e encorajado institucionalmente, apenas em tempos recentes é que a mobilidade de servidores administrativos tem adquirido maior atenção. Nesse caso, em específico, ela se deu não via acordo bilateral entre as universidades, senão a partir da participação de ambas em uma rede universitária internacional intitulada Associação de Universidades Grupo Montevidéu (AUGM), a qual congrega universidades públicas da América do Sul e promove, dentre outras iniciativas, o intercâmbio de estudantes, docentes e servidores técnico-administrativos dentre as universidades associadas.

Leia a seguir o depoimento do servidor:

“Considero, acima de tudo, que o principal ganho institucional advindo da mobilidade de staff consiste na capacitação via compartilhamento de aprendizados e boas práticas. O trânsito a uma universidade estrangeira permite que ambas possam aprender umas com as outras, ponderar a eventual aplicabilidade de práticas aprendidas nessa interação, e reter um conhecimento arejado que pode induzir um movimento interno de reformulação com vistas a maiores ganhos de eficácia e eficiência. Ademais, possibilita uma comunicação intercultural altamente profícua, sobretudo para a área de relações internacionais, haja visto que torna explícita a diversidade cultural, linguística e étnica e fomenta uma atitude de entendimento mútuo assentado na compreensão das diferenças e no respeito ativo. Se bem planejada em um plano de trabalho de elevada qualidade, a mobilidade suscita o surgimento de inúmeras novas ideias, as quais, se encontrarem terreno fértil na universidade de origem do servidor participante do intercâmbio, podem resultar em notórias ações de aperfeiçoamento institucional.

Reunião com as professoras do Serviço de Línguas Estrangeiras  da UNNOBA, María Martino e Rosana Eisaguirre (na parte superior), a qual veio à UFRJ e promoveu atividades de ensino e cultura, como contrapartida no processo da AUGM.

 Na UNNOBA, fiquei por cinco dias lotado na Pró-Secretaria de Relações Internacionais, órgão homólogo à SGRI na UFRJ, sendo portanto o escritório central de relações internacionais da universidade, diretamente vinculado à sua reitoria. Ali, pude conhecer e interagir com os colegas atuantes na área. Apresentamos nossa universidade uns aos outros, comparamos atividades administrativas comuns nesse métier, a exemplo da publicação de editais de intercâmbio ou da gestão de acordos internacionais, refletimos sobre as especificidades de cada universidade, consoante sua missão, porte e localização geográfica, e intercambiamos saberes diversos. Pude aprender com meus colegas e, espero, tê-los também ensinado um pouco sobre a operacionalização da internacionalização universitária.

O intercâmbio incluiu também a visita a diferentes instâncias da UNNOBA, a exemplo da Reitoria, localizada em uma belíssima construção histórica, o Chalé de Mr. York, a Escola de Ciências Econômicas e Jurídicas, a Escola de Tecnologia, a Escola de Ciências Agrárias, Naturais e Ambientais, e o Centro de Pesquisas Básicas e Avançadas. Ademais, pude também visitar bibliotecas, laboratórios e, inclusive, fazer as refeições no mesmo restaurante universitário que atende à comunidade da universidade. Por fim, destaco ainda a visita ao alojamento para estudantes estrangeiros, algo que infelizmente ainda não temos na UFRJ, e pude visualizar na prática o cuidado no que se refere ao trato com o estudante estrangeiro, o que inclui não só a oferta de uma estrutura física de residência, mas sobretudo a criação de uma rede de suporte permanente e a oferta continuada de ações de integração, a exemplo da visita ao estádio “Eva Perón” para que os estudantes possam assistir aos jogos do time local, o Sarmiento, além de excursões e passeios programados durante todo o semestre, inclusive para outras cidades, como Buenos Aires.

Destaco também algumas importantes reuniões, incluindo a realizada com o Serviço de Línguas Estrangeiras da UNNOBA, órgão vinculado à reitoria encarregado da capacitação de toda a comunidade da UNNOBA (e externa, haja visto que eles também articulam ações de extensão) em línguas estrangeiras (inglês, francês e português, além do espanhol, para os estrangeiros). Aprendi que, na UNNOBA, todo curso de graduação conta com ao menos uma disciplina de ensino de língua estrangeira, o que evidencia a preocupação da universidade em capacitar profissionais de todas as áreas para atuarem nesse mundo cada vez mais integrado e cosmopolita. Sublinho ainda a reunião com a servidora da Pró-Secretaria de Relações Internacionais encarregada da internacionalização da pesquisa. Na SGRI não temos ainda uma articulação nesse sentido, e me pareceu uma oportunidade de refletir sobre a possibilidade de sermos mais assertivos nesse aspecto.

Foi, decerto, uma excelente experiência, não só de capacitação, mas também de intercâmbio cultural, inclusive fora dos espaços da universidade. Estar em uma cidade como Junín, tão pequena se comparada ao Rio de Janeiro, sentir o acolhimento de seus moradores e praticar o espanhol certamente contribuíram para o meu crescimento pessoal e também profissionalmente, uma vez que esse tipo de imersão em uma comunidade estrangeira contribui para o desenvolvimento de competências extremamente úteis ao fazer profissional, notadamente a aquisição de competências linguísticas e interculturais. Tive até mesmo a oportunidade de dar uma entrevista à Rádio UNNOBA, em que falei da experiência do intercâmbio em si, da UFRJ e das diferenças e proximidades entre as universidades. Clique aqui para acessar a entrevista.

Registro da entrevista concedida nos estúdios da Rádio UNNOBA.

Regresso à UFRJ com muitas ideias, e espero encontrar, na instituição, espaços receptivos para que ideias, ou ao menos parte delas, possam frutificar e gerar ações de internacionalização mais oportunas e responsivas às nossas necessidades.”

Frente do edifício Elvira R. de Dellepiane, sede do escritório da Pró-Secretaria de Relações Internacionais da UNNOBA, em companhia de María Forneris, Diretora de Cooperação Internacional da UNNOBA.

Setor da Letras promove conhecimento de língua portuguesa e cultura brasileira para ação internacional da UFRJ

Estudantes pré-PEC-G em atividade cultural no Centro do Rio.

O Setor de Português Língua Estrangeira (SePLE) e a Coordenação do Curso de Língua Portuguesa e Cultura Brasileira PEC-G, a convite do Prof. Dr. Paulo Tonani (Faculdade de Letras/UFRJ), têm realizado atividades com os estudantes do curso de Língua Portuguesa e Cultura Brasileira, por meio das quais o conhecimento da língua portuguesa é aprofundado e, simultaneamente, é o processo da preparação para a vida acadêmica no Brasil é otimizado.

Desde 2022, os estudantes pré-PEC-G tem tido a oportunidade de realizar aulas exploratórias pela cidade do Rio de Janeiro. No ano passado, a atividade “Cartografias Literárias”, levou os estudante ao estudo de trechos selecionados de textos literários, durante um passeio pelo circuito da Pequena África, no centro do Rio. Já, neste ano (2023), o tema foi “violência policial e territorialidades”, em que foi promovida a reflexão sobre os espaços urbanos no Rio de Janeiro, a violência policial e a  arte como forma de expressão, tomando o grafite como ponto de partida.

O Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), segundo o site oficial, “oferece oportunidades de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais. Desenvolvido pelos ministérios das Relações Exteriores e da Educação, em parceria com universidades públicas – federais e estaduais – e particulares, o PEC-G seleciona estrangeiros, entre 18 e preferencialmente até 23 anos, com ensino médio completo, para realizar estudos de graduação no país.” Saiba mais.

Na UFRJ, o Setor de Português como Língua Estrangeira da Faculdade de Letras oferece um curso intensivo de português e cultura brasileira, a fim de preparar os estudante do Programa PEC-G. Saiba mais.

Estudante pré-PEC-G participando de atividade cultural.
Visita ao sítio arqueológico do antigo Cais do Valongo, o principal ponto de entrada de africanos escravizados do Brasil, redescoberto durante as obras para as olímpiadas do Rio de Janeiro.